Enfinidades Pessoais

Quantas situações nos confrontam de forma implacável, nos tirando a ação, e nos deixando sem reação?! Quantas vezes encaramos momentos que nos fazem parar, quando estamos indo a 200km/h?! Quantas paredes se levantam diante da nossa face quando fechamos nossos olhos para aproveitar um momento de paz?! São tantas coisas que nos fazem desviar a atenção do que realmente queremos, são tantas situações que envolvem o medo. Mas o que realmente queremos?! É paz, felicidade, tranquilidade?! Mas se são nas guerras, tristezas e turbulências que aprendemos coisas que nos fazem mais fortes. O que nos impede de crescer então se não o medo. O medo de olhar pro alto e tropeçar. O medo de encontrar alguém e se perder. O medo de encarar a realidade e preferir a ilusão. Os mesmos nos atrasam, mas nos mantém vivos. Mas ao mesmo tempo, o medo nos distancia daquilo que precisamos. O que queremos é fácil de achar, mas o que precisamos.. As vezes aparece na nossa cara, mas o medo nos cega. Ter medo é normal,

É fácil dizer que tudo vai ficar bem, é fácil dizer que vai passar, difícil é fazer tudo ficar bem, difícil é continuar a trilhar o caminho. é fácil dizer que é difícil e difícil dizer que é fácil. Pois as coisas dependem do ponto de vista de quem as encaram. Afinal, é fácil pra quem?! pra quem já sabe lidar. E é difícil pra quem?! pra quem nunca lidou.

A rotina é o que nos prende, O brilho no olhar já não se acende, Condenados somos pelas nossas decisões, Encarcerados estamos pelas nossas limitações. Isso é o que nos impõem sem meio termos, Mas o que vai ficar quando morrermos?! Nosso dia a dia é corrido e já não tem mais espaço, Do próximo dia já sabemos o que faremos a cada passo. Já estamos acostumados a não contar com nada nem ninguém, Que a surpresa da vida é quando algo vai bem. Se a rotina te prende e te suga, Preste atenção pois lhe apresento a fuga. Podes reunir teus amigos num bar, Ou, se prefirir, tomar um banho de mar. Quem sabe até parar na janela e observar o movimento da rua, Ou até mesmo deitar no chão para olhar as estrelas e sorrir pra lua. Nada é fácil, mas tudo tem solução, Basta fechar os olhos e seguir teu coração.

Não importa a direção, pra onde quer que nós formos, é pra lá que se segue o nosso rumo. Fazemos nosso próprio caminho, com nossas próprias escolhas, independente do que se julga certo ou errado, é o nosso caminho. Que estejamos sempre indo, o movimento é a vida, mas não fiquemos a vaguear, nem nos prendamos a um objetivo, tenha vários, mas não escolhamos todos. Um de cada vez, como nossos passos. É assim que trilhamos nosso caminho, com um passo de cada vez.

Enfrentamos a vida com o que dá ,da forma que se dá. Num momento estamos no topo do (nosso) mundo, no outro numa descida desenfreada rumo ao que parece ser o nosso fim, o fundo do poço. Mas e se olharmos de outra perspectiva?! Onde ao invés de estarmos numa descida desenfreada rumo ao nosso fim, estamos indo a todo vapor rumo a um novo começo, onde ao chegar no fundo do poço encontramos água para nos refrescar. Estamos sempre olhando pra cima, tentando manter o foco, almejando coisas , até o momento, distantes, mas é na descida do nosso olhar que encontramos uma nota de 10 reais no chão (se é que me entende ^^). Não digo pra perder o foco na subida, digo que é na descida que ganhamos impulso pra subirmos de volta ao topo do (nosso) mundo. A Descida é passageira, assim como somos passageiros dela, onde descemos na estação do "E agora, como vou subir?!" para pegar o trem da "Paciência", que vai parar nas estações da "Coragem", da "Superação"e da &q

A gente se olha no espelho a procura de algo que não pode ser visto. Procuramos uma saída, encarando nosso próprio olhar, afim de desvendar o que na verdade já está explícito, que é a vontade de mudar. Talvez o corte de cabelo, o estilo da barba, um piercing no nariz, os móveis de lugar, mudar de cidade, de carro, de cara, de opinião, de corpo e de alma. A gente quer mudar o imutável, que é nosso descontentamento com o que foi/é/será nosso. Mudamos pra encontrar a paz, mas a paz se faz em meio a constantes mudanças. Afinal, o reflexo que vemos agora, já não mostra o que fomos ontem, nem mostra o que seremos amanhã. Mudanças são diárias. Perceptível ou não, ela sempre estará lá. A mudança é o ato de viver.