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Mostrando postagens de agosto, 2017

Devaneio I

Não importa a direção, pra onde quer que nós formos, é pra lá que se segue o nosso rumo. Fazemos nosso próprio caminho, com nossas próprias escolhas, independente do que se julga certo ou errado, é o nosso caminho. Que estejamos sempre indo, o movimento é a vida, mas não fiquemos a vaguear, nem nos prendamos a um objetivo, tenha vários, mas não escolhamos todos. Um de cada vez, como nossos passos. É assim que trilhamos nosso caminho, com um passo de cada vez.

A Descida

Enfrentamos a vida com o que dá ,da forma que se dá. Num momento estamos no topo do (nosso) mundo, no outro numa descida desenfreada rumo ao que parece ser o nosso fim, o fundo do poço. Mas e se olharmos de outra perspectiva?! Onde ao invés de estarmos numa descida desenfreada rumo ao nosso fim, estamos indo a todo vapor rumo a um novo começo, onde ao chegar no fundo do poço encontramos água para nos refrescar. Estamos sempre olhando pra cima, tentando manter o foco, almejando coisas , até o momento, distantes, mas é na descida do nosso olhar que encontramos uma nota de 10 reais no chão (se é que me entende ^^). Não digo pra perder o foco na subida, digo que é na descida que ganhamos impulso pra subirmos de volta ao topo do (nosso) mundo. A Descida é passageira, assim como somos passageiros dela, onde descemos na estação do "E agora, como vou subir?!" para pegar o trem da "Paciência", que vai parar nas estações da "Coragem", da "Superação"e da &q

A Mudança

A gente se olha no espelho a procura de algo que não pode ser visto. Procuramos uma saída, encarando nosso próprio olhar, afim de desvendar o que na verdade já está explícito, que é a vontade de mudar. Talvez o corte de cabelo, o estilo da barba, um piercing no nariz, os móveis de lugar, mudar de cidade, de carro, de cara, de opinião, de corpo e de alma. A gente quer mudar o imutável, que é nosso descontentamento com o que foi/é/será nosso. Mudamos pra encontrar a paz, mas a paz se faz em meio a constantes mudanças. Afinal, o reflexo que vemos agora, já não mostra o que fomos ontem, nem mostra o que seremos amanhã. Mudanças são diárias. Perceptível ou não, ela sempre estará lá. A mudança é o ato de viver.

O Retorno

No caminho de buscas de novos horizontes nos encontramos em lugares que parecem não ter saídas,é difícil recomeçar do ponto onde tudo parecia mais fácil, mas a verdade é que não era mais fácil, a verdade é que hoje sabemos lidar. As vezes precisamos retornar a velhos hábitos, pois os novos envenenam nossa mente. Estamos muito ocupados e sobrecarregados, e as vezes surgem reflexões em nossa mente, e as reprimimos, e o colapso emocional se torna iminente. Se faz necessário uma válvula de escape, pra mim se fez necessário escrever, o que me faz necessário compartilhar. O retorno a essa dimensão é a ancoragem da minha mente, que se encontra em imensa agitação em meio a tudo que ocorre ao meu redor.